CAMA SEM COLCHÃO
Vida plena, Natureza Universo sequência
plena, branca ave da paz com pena, retire
rochedo paredão, fogo que racha o chão,
queima o corpo pés do sertão.
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Bode cabeça grogue, couro chifre faz pobre,
macaxeira farinha crua não cheira, jerimum
peso de grão peso dum, zumbido zum zum,
palma de espinho, calendário feijão corda
justiça prescrição.
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Porta feito rua visão, sentado no portão,
estrado de graveto cama sem colchão, jovem
ruga velho cidadão sem irmão, pensamento
penumbra escuridão, doí coração não respira
fraco adoentado pulmão vestimenta sem solução.
..............................................................................
Barco vento de proa, carranca fantasma canoa,
Velho Chico forte correnteza ecoa desbravando
gaivota alimento que voa,transposição emperrada
contraste terra mapeada farta tudo não se faz nada,
sincronismo certas mentes atabalhoadas.
..............................................................................
Padinho Sícero, promessas rezas novenas não
abençoadas, ninguém sabe finge ninguém viu nada,
carro pipa água mês passada, tudo palhaça, sofre
irmão sem nada, burocracia burra emperrada,
sertanejo maltrapilho socorro brasileirada.
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Sutinóquio, celulose óculos de visão tapada escura
desviada, caneta na mão rosada, sangue do meu
sangue, ventre terra tocando berrante, solte a
boiada seguimento poeira avante, nem mais um
estante! Ridículo regimento gritante!
...............................................................................
Cruz com Deus, cruz sem Deus! - Joelhos esfolados
feridas com machucados Deus! - Ele - ela também é
eu!
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O Jumento ainda não morreu!
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VALEU!
Karamujô
peso de grão peso dum, zumbido zum zum,
palma de espinho, calendário feijão corda
justiça prescrição.
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Porta feito rua visão, sentado no portão,
estrado de graveto cama sem colchão, jovem
ruga velho cidadão sem irmão, pensamento
penumbra escuridão, doí coração não respira
fraco adoentado pulmão vestimenta sem solução.
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Barco vento de proa, carranca fantasma canoa,
Velho Chico forte correnteza ecoa desbravando
gaivota alimento que voa,transposição emperrada
contraste terra mapeada farta tudo não se faz nada,
sincronismo certas mentes atabalhoadas.
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Padinho Sícero, promessas rezas novenas não
abençoadas, ninguém sabe finge ninguém viu nada,
carro pipa água mês passada, tudo palhaça, sofre
irmão sem nada, burocracia burra emperrada,
sertanejo maltrapilho socorro brasileirada.
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Sutinóquio, celulose óculos de visão tapada escura
desviada, caneta na mão rosada, sangue do meu
sangue, ventre terra tocando berrante, solte a
boiada seguimento poeira avante, nem mais um
estante! Ridículo regimento gritante!
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Cruz com Deus, cruz sem Deus! - Joelhos esfolados
feridas com machucados Deus! - Ele - ela também é
eu!
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O Jumento ainda não morreu!
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VALEU!
Karamujô
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