[°,,°]-(Karamujô-Kjô)-[°,,°]

\ô/-(O AMOR SEMPRE VENCE O ÓDIO!)-\ô/

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

FIGA DE GUINÉ

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FIGA DE GUINÉ

Ogum   forte      cavaleiro    mata    dragão

São Jorge dono da estrada abri caminho
com ou sem espinho essencial  padroeiro 

demarcado amigo de fé no terreiro

História  sagaz  tudo  bombástica     bandeira 

no mastro  cetim não de pano  presta atenção 
seu ferreiro, amigo de candieiro.

Se você fala   de mim   não   fale     por trás
presta atenção parceiro sou filho da terra
filho  de  guerreiro  sou  espeto    de     ferro
não sou   churrasqueiro.

Prego fincado na lata  foliado sem brilho sem
prata, enferruja   caro    manguaça   no banco
babando da praça.

Acarajé, caruru   doces  balas   pano  branco
na praça  respeite obreiro é do povo beijada
criançada lá do terreiro

Oferenda na estrada pedreira,  cachoeira     e
mata  arriadas em encruzilhadas   não chute
respeite! Orixá tudo é   macumba     bê  funda

O veio canzunza, batucada    cheiro   verde
macumba  reza sacudimento sinal da cruz
figa de guiné sal grosso    com   arruda  por
favor me ajuda?

Vá em paz meu fio!
Protegido ninguém lhe fere nem excomunga.




(Karamujô @ Favela) 



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FÉ - UMBANDA - CANDOMBLÉ

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FÉ - UMBANDA - CANDOMBLÉ



Okê Arô mutumbá saravá, Batakotô
energias positivas paira no ar, Orixá.

Patacorí de joelhos ascenda velas nas 
areias do mar, odoiá rainha Mãe Iemanjá!

Egbá Odé Madureira Ilê fortaleza, mania 
mãe com certeza! Xô pururuca tentam brilho 
não ofusca o quê busca.

Caboclo Flecheiro dança toque de terreiro, 
Ogum  Megê casa s anto povo  guerreiro, 
compadre, comadre Vaz Lobo  amigos
mensageiros.

Ori que faz a sua cabeça, você nunca se 
esqueça! Atotô Omulu Obaluaê ensinamento 
de erê, mente que faz crescer.

 
Morro da Grota família de fé, Rosendo 
D'Ogum com sua mona mulher, salve as 
almas compadre amigo Zé!

Doté Diamante Bangu , Vovó Cambinda 
Duque de Caxias reza da cabeça até o pé,
leva crescimento na fé!

Rio de Janeiro, Cristo seguimento redentor
tabuleiro Cinelândia baiana Acarajé, Bahia 
capoeira Salvador de afoxé.

Babalawó Cubano, Nigeriano, Opelé culto de Ifá,
Rei Orunmílá amigo Eleguá, varredura no Ilê
faz melhorar, Iboru - Iboya - Iboru - Ibosheshe, 
muito Axé, Axé, Axé!!!




(karamujô @ Favela)


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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ÁRVORE FEMININA

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=K= ÁRVORE FEMININA =K=



Frondosa mangueira de fé olhos
refletem   o  azul   do   céu    jorra
frutos sabor   de  mel    linha   de       
linha de pipa carretel

Árvore   feminina   verde       
amarela 
verdadeira   mina    folhas        caídas
sucos adocicados gelados vitaminas 
você imagina

Acolhedora sabe tudo encanta mãe

saber amar deixa frutos bicar lindo 
canto de sabiá sol raiar noite chegar
chuva molhar canta  deixa se cantar
patacorí  dono babá

Acalenta   sombreia   esquenta     boa

companheira   vizinha         goiabeira 
jamelão   caídos   pelo     chão     terra 
serve como colchão sono degustação

Natureza tudo de bom nada escapa 

deste varão  sei satisfação bela sacode 
dedos junto chão com  mão

Tudo tem solução proteger preservar
eu você  irmão puro coração morada 

minha Orixás salvar quero quero mais!

Amem!


(Karamujô) = (@ Favela)



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CARAMUJO MORINBUNDO

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CARAMUJO MORIBUNDO



Príncipe   ou moribundo,   vive   a rastejar 
devagar neste mundo, brilha o sol, reflete
no caracol, dureza sem poder correr acho 
dificilmente irá viver.

Deturpei cara olhei, fui voltei estarrecido

fiquei, animal procurei e não o encontrei!

Cadê o cara? A mim perguntei. Escafedeu 

ele, não eu!

Em uma folha enferrujada, acabada, 

enrugada o indivíduo lá se escondeu.

Tempo nublado, abafado, ele dentro de 

casa guardado a folha agarrado, nada 
preocupado.

fico danado, irritado, sismado, isso porque 

vejo   uma   minhoca  sacudidela   seu lado.
Sera atropelado, esmagado?

Um passo à frente outro para o lado, sigo 

por esta apressado coitado.

Trovão, lampejo, um estalo, finjo dei por
mim algo foi pisado.

Coitado, burro vivente inocente chega
a um final engraçado!

Pacote de vela comprado nos encontramos
do outro lado, amigo esmagado!

Amem!

(Karamujô @ Favela)



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terça-feira, 30 de outubro de 2012

ESTELLA

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Stella

Você seguidamente furiosa,

curiosamente fogosa, apela
me interpela quem essa tal
pirignet à Stella?

Falas de mim para ela, falsos

testemunhos criminal inventa
sobre ela coloca-se no seu 
lugar língua felina de favela,
reze ascenda uma vela.

Vou no pagode lá está a ela,

não vive seguidas grises, pernas 
grossas com muita varizes, roupa
nua pisada na rua.

Qual mal que fiz a Deus tudo sofre

o cara eu, dançou churrasco comeu,
Bebeu, caiu dentro da garrafa sumiu,
água de sabão esfregão com anil.

Ressaca nada com graça pudim de

cachaça, sei tudo foi palhaçada,
pronto socorro invernada não
ligo para nada.

Que é essa Stella favelada?


Se liga meu? 

Essa é a  mona que amim
detona tira do meu bolso toda
azeitona vive na internet passa 
como gostosa Madona.

(Karamujô @ Favela)




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GRITO ESQUECIDO

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GRITO ESQUECIDO

Folha do vento,
nada esplendor, cata vida seguimento 
embrulho do ser ordenadamente vivente.


Viril sol sobe o luar, puro amor
sentimento, podridão estamos vivendo,
crescimento tudo, tudo morrendo.

Patacorí sarava Orixá, tudo vivendo
de lamento.

Mar, odoyá mamãe Iemanja,
abençoe os irmãos que a ti veio se banhar.

Atabaque do grito, baiana vestimenta,
acarajé sofrimento tudo isso lamento.

Singular, adjetivo, tudo fingido, demagogia,
palavra enganado terre do esquecido.

Berra cabra do leite escondido, enrustido,
tetas do canal entupido.

Puta que pariu, curral do leite seco,
lombrigas, peixinho de vala, coitadinho.

Homens desviando oração, cruz vazia da
ilusão enganando roubando pura podridão
sofrido àquele cidadão.

Diz que vai, mais não vem,cadê você fulano de tal,
diga amem caia fora deste pedestal.

Hum!

Puro emocional, voltarei para relatar
quem sabe o final!


(Karamujô @ Favela)




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AMIGO PARENTE

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Amigo parente


Raio de luz, raio quente do sol,
raio forte chuva temporal, couro 

bola de futebol.





Mistura de tudo, falante com mudo,
careca cabelo cidadão cabeçudo.


Siga em frente amigo parente,
mulher, homem igualdade filho
vicio de mim totalmente diferente.

fruto pendurado passado rasgado
cordão de lata com pingente.

Dia esmagado muito de ti tudo falado,
noite simplesmente carainha socorro
calado.

Arco iris cd antigo vinil, você foi a faxa
que à vida Pariu, batida de surdo, saravá,
esse bom cara da gente partiu.

Se liga rapá?

Deixa eles e elas em paz neste lugar,
Patacorí Orixá!




(Karamujô @ Favela) 



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POSTURA NOJENTA

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Postura nojenta

Clausura vida escura coisa burra,
convicto tudo borbulha Orixá que

cultua axé da tua,velas que ascende, 
quartinha contas convence, molham 
secam luz junto brilho da lua.

Tudo de boa resmungo não é atoa,
dedos sem unhas mata fome gamboa,
parado na esquina beijo em outra
pessoa.

Senhor do céu qual será o pote de mel?
papel escrito coberto de fel mais é a
pólvora que causa um fogaréu, fumaça
se espalha do dentro do quartel.

Mente que pensa neurônio se arrebenta,
mente não inventa, palavras palavreados
complacência, postura nojenta, por muito
este coração não aguenta sei pura vivência.

Amem!

(Karamujô @ Favela)



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ÍNTIMO CARVALHO


Íntima do carvalho

Dona Maria sem dente, rugas,
usa batom diferente, vesga,
boca vazia vive sorridente.


Levanta no ar sua bandeira,
dentro de si esconde uma feiticeira,
acima de tudo atuante fofoqueira.

A vizinha sofre com essa mulher
curriqueira, fala mal do padre,
do pai de santo, marido sem encanto,
na feira conhecida faladeira.

Na macumba semeia discórdia,
planta intriga, rega colhe ortiga,
Pyrygnet daninha toma conta da
minha.

Dona da verdade, amiga da comadre,
Toma banho de sol com binóculo na lage,
Sabe de tudo até quem saiu e chegou de
viagem.

Rapariga nem sempre fala verdade,
mata sua sede com miragem, íntima
do carvalho, mistura de xadrez com
baralho.

Ame!

(karamujô @ favela)