[°,,°]-(Karamujô-Kjô)-[°,,°]

\ô/-(O AMOR SEMPRE VENCE O ÓDIO!)-\ô/

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

SBELLE

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Sbelle


Linda noite, pensamento  sem   foice agradeço
grande momento  respeito,   paz  harmonia no 
peito, reza   conversa   Deus    que  me  carrega
congele, Ogum   Orixá   babá,  bate cabeça rei 
guardião pai Oxalá.


Silêncio   escuros    passos   convento  sussurro 
vida  ressentimentos  sagrado  todo  momento,
Sbelle, chega menina gloriosa meu pensamento.


Mãe Iemanjá,  Orí  se  faz  brilhar,  guerreiro dono
do terreiro família   todos parceiro, cruz vazia  foi
o paradeiro mentira sobrou para o mandingueiro.



Tempo que passa,  hoje vida de graça, ansioso
como se fosse jardim  oito de maio bela  praça,
correndo venha rápido beija-me abraça, eu te
amo pare de graça.



Sei , coração   apertado   cheio  de  dor,  tudo  foi
rude bola de gude, espere  o  amanhã  robô cope  
kam kam,  faça-me  o   favor  distrair hoje cama 
dormir talvez sorrir,  sem   pressão   ela  vai  vir
velho pastovê  padê, patacorí obé kokê ô ô ô kê!



Amem!



(Karamujô @ Favela)


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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

VILA ISABEL

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Vila Isabel


Partituras, notas musicais na calçada,
muro vida   passada,   vivência  serena,   
Noel  Rosa   espiritualidade   sentado a
praça, tudo vem conta relata e abraça.


Vila  Isabel  terra     filhos  bujamé,  contas
turbantes   idê  eketé,  sandálias  de  couro
Ilê, Ilê morada Orixás  fé,     ponto cardial 
Axé, Axé, axé!


Quizomba   vela   versos   sombra, Bulevar
boemia filhos copía,   louça   ralo  de pia,
Zero Grajaú, ifá batucada guru, percussão
Opom,  opelê,  destino   decifrado   no  chão.


Maestro  vida maestrina  curvas retas  placa  de  
esquina,  luz  lampião, querosene  fio lamparina,  
culinária  porta  bandeira  mestre  sala pavilhão 
bandeira chapéu sem vizeira.


Malandro   varão     malandragem,   arte   sênica 
tatuagem,     paetê     quente    colagem,   feijoada  
doces  viagem viva coragem, Poesias desertadas 
mente imaginada  letra   palavra datilografada.


Samba    cavaco atabaque,  capoeira,    senzala, 
palmares    Zumbi miragem , Martinho   da Vila
Mart'nália    Angola Orí, Ogum   babá    saravá 
guerreiro patacorí.



(Karamujô @ Favela)



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SOPA DE VENTO


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Sopa de vento               


Sopa  de vento,  conscrito passado  escrito 
subscrito    escreve,   cupim   sem  cominho, 
surpresa  natureza prescreve, mente solvente
miudinho  ninho fundo do mar imerge.



Apaixonado  corbado  você  abandonado, 
salão  vela acessa no chão  queimado  meio
regado coração,  colher   quente espelho de  
mão,  traço dito vale seguida  só um tostão, 
combustão ilusão.



O  feijão,  sem  chinelo,  pé no  chão martelo
lua  qual  foi  a   razão,   linha  do  horizonte 
dizia   separação,   cordão condão, pescoço
preso  corrente mamão  maracujá   açúcar  
limão,  fechado  coração.




Tô   de  boa  com  à  vida   pardal  que voa,  
pluralidade  vida  atoa,  contida   verdade  
primeiro  fingida, estrada aberta  corrida,   
longevidade  frente esquecida muy querida.


Amem!




(Karamujô @ Favela)


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ACARAJÉ COM PIMENTA

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Acarajé com pimenta


Acarajé  com  pimenta,  Rio  de 
Janeiro  pedra  noventa,  salve 
Jorge  no Alemão  pai Ogum do 
coração,  subida,  descida,becos 
e vielas, bucha carapuça eu e ela!


Cara tema de novela, batata agrião
ensopadagulosa  costela ferrão, sem
luz escuridão, chora coração parado 
sem portão, onde parou o fera irmão 
suco de limão, Sei não?


Zona sul do  cartão  cobertura  sem 
visão, largue minha mão rebuscado 
telão,  xerox  de  grade, cidade  sem 
árvore,  sol  churrascocriatividade 
fank pão coragem copiado do irmão
da laje.


Cachorro  quente  fruto  corrente, 
rapadura mamão nariz grande 
pingente  de  lata cordão, grana 
debaixo  do  colchão, ratão!



(Karamujô @ Favela)



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terça-feira, 20 de novembro de 2012

CORAÇÃO MOLHADO

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Coração molhado



Jorge do eu, vivência o seu,
galope do pode, seguimento

do rico sem pobre, cerimônia
ignorância agrado esperança, 
confiança, fé longe intolerância.


pesadelo enxado joelho, caminhada
conselho, fruto exercito formigueiro 

espalhados no terreiro, seguimento
feiticeiro hoje tal obreiro.



Sincretismo santo batuque humanismo, 

religioso ser composto forte medroso,
resiste contorce sofre porta com cofre.




Abstrato guerreiro no retrato, ginga 

cachaça limão com pinga, proteção do 
homem cama colchão pescoço mão, 
roupa tudo um só padrão, sem essa de 
superstição.



Orí bem guardado, batucado razão 

folgado, coração molhado, cantado 
muito bem espelhado.


Bate  cabeça, alegria  não tristeza, eu 

príncipe cara  rei da fortaleza ordeira
firmeza.



AMEM!



(*..*) =(Karamujô)= (^..^) . Axé!!!










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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

NANÃ IYÁ

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Nanã Iyá


Nanã  Iyá   salubá,  terra   energia   Orixá,
palha   da costa  vento  cobertura  de sapê, 
esteira contra egum Atotô Omolu Obaluaê.


Araiê   bastilha  do  querer,     vida  cobertura
espelho     com   prazer,    deburú       consenso
paz ê ê, Okearô  salve  senhor,  Ofá   do caçar
 filho brilhar arô Kê, Epa babá, mito Saravá.


Padinho   Ciso     vida  rabisco,   sertão 
Campina   Grande   pasto seco  sofrido
Cariri, ovo sem gema povo da Jurema
 olha  malandragem aí.


kafuá   Ilê  patacorí,  galo    iboru     cara 
macho   garnisé,   batucada   na  estrada
axé sua chegada, rapadura  marmelada 
caravela,    jangada, s  om aiê padê padê.


(Karamujô @ Favela)


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domingo, 18 de novembro de 2012

SUJO COLCHÃO

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SUJO COLCHÃO

Leve torção pé esquerdo, indicador 
quebrado torto direito, engessado 
parte de meu coração sujo colchão.

Lagrimas com pouca visão, amor
trancafiado no plural da  ilusão,
o saci caminha nunca diz não!

Cutuca abrace beije, não chute eu!
Certo, você subestima esqueço, não 
confunda pipa raia,  lago  seco com 
praia árvore arvoredo, corte tesoura 
cega navalha nota sem preço.

Vaidade ontem viva presente hoje,
morcego cego dia vesga na noite,suco 
amargo dê com aranha, manuscrito 
misturada gritante sem  vergonha.

Mundo de ida, terra de volta, pêssego
sem calda deixe não lave minha fralda! 

Gege materno diferente longe de   ser você,
in memória foi um prazer, borracha quebrada
babá Patacorí cara do meu viver!
  

(Karamujô @ Favela)




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