[°,,°]-(Karamujô-Kjô)-[°,,°]

\ô/-(O AMOR SEMPRE VENCE O ÓDIO!)-\ô/

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

VELHO CIDADÃO


CHOCALHO DE LATA


Chocalho   de   lata     sol   brilha   de         graça
agradeço caminhada direto nada de parada
curva descreva  Capela   senhora   de fátima
sinal da cruz sorriso singela   beleza beleza
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Turquesa,   Diamantes encruzilhada     vergonha
singular palhaçada galinhas   cortadas       farofa
alguidar flores vermelhas espalhadas  despacho
repudio tal  fato macumbeiro do passo  não faço
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Rio   das   Pedras    urubu   lixo   lama   sigo      determinado 
o programa  parada   obrigatória    compadre compositor 
conversa aperto de mão qual é meu irmão abraço no seu

coração cidadão?
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Barganha água benta acompanha tudo certo tudo vale
encontro Zezinho do Vale   história   passado    vivência 
conversado libertinagem  hoje traço  caminhada outro 
separado olhos cara atormentado madrugada varado
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Feliz rever certo você vai ver? Bem  não querer  junto 
música referência vida crescer brilhar crescer viver 


Karamujô  








segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

BECO DO CORUJÃO


BECO DO CORUJÃO

-Ronda,   baralho   na    mão   vela          acessa 

no chão, valas sanguessuga pé   sujo  descalço
barro cascão,  remendo alinhavado  malhado 
calção, guri crescido feito de ilusão lado visão
-Água escassa    bicão poço   saloba cozinha    faz
arroz com feijão   café da   manhã  pequeno sem 
manteiga pedaço de pão rua sem saída infância 
moleque beco do corujão

-Bola   de pano   rachão   jogo de    toquinho salve
timão calçado vermelhão pique esconde   saí    de 
traz do   portão salada   de fruta   beijo no   rosto 
verruga   na   mão copo bola   sopro   de     sabão
-Pipa de papel de pão linha de costurar solução
madeira   jogado   na  cela   peão  bola de gude 
jogada   com   mão  cuspi   à   distância      bala 
distribuição    carniça   corre    cuidado    medo 
coração perde última posição  
-Dona   Dedé    Caboclo     arruda   junho    festão
Lampião      cangaceiro   sentado   no       portão
Lalá bacia doce Cosme Damião  posteriormente 
lombrigas de montão   tudo  certo  verso dor de 
barriga purgante sai  reverso
-História    do    passado    aqui    pouco       relatado
hoje   crianças    presas          ao    quadrado    nada
aprendizado   não brinca    na areia   livre de poeira
se liga postura bobeira! Tudo na vida é brincadeira
cachorro quem vive de coleira

Sinal da Cruz.  Amem!



Karamujô


MARIA SEM DENTE


MARIA SEM DENTE



Dona Maria    sem dente   rugas   usa    batom   
diferente  vesga boca   vazia   vive  sorridente
pensa   que  pensa  ser        gostosa envolvente
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Levanta no    ar sua bandeira     dentro
de  si   esconde  uma  feiticeira     acima 
de tudo atuante  fofoqueira  precipício
de beira empresta dinheiro de bobeira
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Vizinha sofre com essa mulher curriqueira
fala mal do padre do pai de santo marido 
sem encanto na feira conhecida faladeira
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Na macumba semeia  discórdia planta  intriga
rega colhe ortiga erva daninha toma conta da
minha    dele sua vida segue     fofoca  continua
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Dona da   verdade  amiga  da  comadre toma 
banho de sol bronze formol  binóculo na lage
sabe   de tudo   quem saiu   chegou de viagem
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Rapariga nem sempre fala verdade   mata   sua
sede com miragem  íntima do carvalho mistura 
xadrez baralho envelhecido barril de   carvalho
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Karamujô


STELLA


STELLA


Você   seguidamente   furiosa
curiosamente   fogosa   apela

amim interpela quem essa tal
pirignet à Estella? chupa ela

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Falas de mim para ela   falsos
testemunhos criminal inventa
sobre  tela coloca-se   no   seu 
lugar língua felina de favela 
reze ascenda uma bela vela 

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Vou no pagode lá   está        capela
vive seguidas toses   gripe   pernas 
grossas      muitas varizes      roupa
nua   pisada   na   rua   em       crise

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Qual  o mal que  fiz a Deus   tudo  sofre
o cara eu, dançou   churrasco  comeu
bebeu  caiu dentro da garrafa sumiu
água de   sabão   esfregão   com  anil

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Ressaca nada com graça pudim de
cachaça  sei tudo   foi     palhaçada
pronto   socorro   invernada       não
ligo para nada angu   seco rabada

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Que é essa Stella favelada?
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Se liga meu? 
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Essa é a     mona deitona tira do meu
bolso toda azeitona vive na internet 
passa como gostosa a fera Madona
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Karamujô



REGINA CASÉ


REGINA CASÉ

Uai! Vinte de Janeiro   programa     exibido 

tarde de domingo, ué mané apresentadora
número   um   do   Brasil é   REGINA  CASÉ!
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Esquenta   pacificação   mistura    homogenia 
tolerância diversão, união UPP salve o povão
tudo de bom fora corrente  do   pescoço irmão
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São Cristovão padroeiro   arco iris  parceiro
tolerar é amar chega de violência seja  feito
bem estar,  brilha limpa nossa  providência
consciência agregar juntar   abraçar  amar
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Mãe salvação   comida    macarrão sorria  
libertação amigo desfile marca morro do  
Alemão   excluído    tem   solução       falta 
oportunidade     junto          sensibilização 
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Parabéns violão barato escova de  salão, 
família   valsa debutante   pai     orgulho 
filha dia dançante,  segurança  conversa 
união treze ordens tirar do papel buscar 
espero as claras solução 
...................................................................Regina estudo não cria   bicho   no pé,    escola 
biblioteca itinerante leve até eles mãe esposa
menina mulher você carinhosamente é Casé!
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Karamujô





domingo, 20 de janeiro de 2013

POTE DE MEL


POTE DE MEL


Clausura vida     escura coisa burra
convicto   tudo    borbulha       Orixá 
que   cultua   axé   da  tua mão nua  
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Velas  que ascende quartinha contas 
convence molham secam luz junto
brilho   da lua encruza meu de rua
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Tudo de  boa resmungo  não   é     atoa
dedos sem unhas mata fome   gamboa
parado na esquina beijo outra pessoa

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Senhor    do céu   qual será pote de mel?
papel   escrito   coberto de   fel   pólvora 
causa fogaréu    fumaça espalha dentro 
do bordel 
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Mente  pensa   neurônio    arrebenta        
não inventa  palavras   palavreados 
complacência postura   nojenta este 
coração não aguenta pura vivência
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Amem!


Karamujô