[°,,°]-(Karamujô-Kjô)-[°,,°]

\ô/-(O AMOR SEMPRE VENCE O ÓDIO!)-\ô/

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

PULSA MADUREIRA

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Pulsa Madureira


Samba Brasilyan bamba,
canto estrofe deserto o verso,
concavo tamo junto compadre
tudo convexo mundo universo.  

Mestre sala passista, porta 
bandeira mulata sambista,
pulsa ordeira sagrada Madureira.

Bá mi rege,Ogum patacorí protege, 
caro mano, verde branco Pavilhão
Império Serrano.

Paquetá Moreninha, odoiá 
vida minha, Iemanjá dona 
do mar, sereia rainha Iyá.

Povo pandeiro, surdo passo 
terceiro, chocalho dama Oya 
parei, boiadeiro chapéu de
couro coronel meu rei .

Velha Guarda do samba, canta 
encanta pode, quem não pode se 
explode, canta poeta Alindo Cruz,
Dudu Nobre, viva azul branco Portela, 
Portelinha Osvaldo Cruz!

Jongo da Serrinha, São José morro 
de madrinha, santo canto de terreiro, 
água de cheiro mandingueiro, vida
parceiro devidamente verdadeiro.

Macarronada culinária feijoada, 
baiana acarajé dança capoeira fé, 
carnaval negro do axé!



(Karamujô) = (@ Favela)



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ENCONTRO

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Encontro


Primeiro te vejo
Depois te conquisto

Por palavras e atos
Depois...surgem beijos

Promessas antes cumprir
Depois de cumprido nada 

prometido

tempo passando
Rotina chegando
Separação inevitável

Como se não te conheço,
Vou pra lá, você pra cá!

Nem você,
Nem eu.

tchau!


(karamujô @ Favela)



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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

LUZ DE LUA

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LUZ DE LUA

Caderno de folhas amassadas, 

muitas folhas folhas arrancadas, 
sem pauta passado deitado, sem 
borracha tudo riscado.

Cep conteste campo sem veste, beco 
empreste não pise no pedestre,bagunça 
converte pão com chiclete, segurança 
peregrina fruto esquina, suculenta narina 
tudo de mal à vida nos ensina verme 
elimina.

Arroz cru no arroz, angu come depois, migo
sururu pula urubu,caldo de feijão comida
prestação, desgaste podridão safado 
macarrão.

Molho estragado de tomate, contra filé sem 
fé meu compadre, parideira negra mulher, 
conhecida ministério com bicho no pé.

Molho pimenta caminhada sangrenta, 
estomago do sono carregue seu dono.

Figura Pobre tenta experimenta, físico 
não aguenta, Luz de lua, corrida viva rua,
vida pura nua, para tudo continua? 

Tempero sofrimento sai de dentro, alma 
sangrenta, cruz vazia atormenta polenta, 
velas salvação não inventa, reza ladainha 
rococó véu de vizinha vive sozinha.

Depoimentos família, choros regada 
sacristia, socorre seguido sofrimento,
 final amigo lamento?

Amem!

(karamujô @ Favela)



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PASSADO VIVÊNCIA

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PASSADO VIVÊNCIA


Chocalho de lata, sol brilha de graça,agradeço 
caminhada direto nada de parada, curva descreva 
Capela Santa Teresa, sinal da cruz sorriso,singela
corteza, beleza, beleza!

Turquesa, Diamantes encruzilhada, vergonha
singular palhaçada, cabrito, galinhas cortadas,
farofa, alguidar flores vermelhas espalhadas,
despacho, repudio tal  fato, karamujô macumbeiro, 
juro não faço!

Rio das Pedras urubu lixo lama, sigo determinado 
o programa , parada obrigatória compadre compositor 
Zezinho do Vale, conversa aperto de mão qual é meu irmão
abraço no seu coração cidadão?

Barganha água benta acompanha, tudo certo tudo vale, 
história passado vivência conversado, libertinagem de 
hoje traço globalizado caminhada um outro separado.



Feliz rever, certo você vai ver? Bem com não querer, junto 
música referência vivência vida crescer brilhar crescer!

Patacorí acontecer cara bom afago magoas no colchão, 
aperto de mão prazer, longitude compasso, fui que fui 
quente mormaço talento tudo mero esculacho!


(Karamujô @ favela) 


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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

PINGA DE NENÉM

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PINGA DE NENÉM

Pinga misturada no barril, vale um tostão,
puta que partiu, bica pequeno funil, todo 
mundo sabe todo mundo viu.


Pau de gato, amansa corno, tira mão do
meu saco, agita coração, tudo isso deixa
você doidão grita salvação.
Esteira no chão, 

espera o Ségio seu cachorrão, àquele bebum 
sofisticado palavrão, chifrudo de alma e 
coração.

Noite de sono, furo sem dono, coitado dorme
no chão, babando dizem que vacilão, final não
feliz, talvez dia-dia infeliz.


Ei psiu! A tua é essa malandrão, sorridente,
conversa boca sem dente, singular objetivo
um dia sobrevivente vivia junto da gente.


Esquina do Nenél, reza quase sempre cruel, alma
do Neném um dia foi menestrel, vida que segue
amigo aviãozinho de papel.




(*..*) . (Karamujô @ favela) . (*..*) . Axé!!!




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IYÁ IEMANJA

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Iyá Iemanja

Areia do mar, fronteira ser com o saber 
amar,minério tudo mistério, respirar 
oxigenar limpar, separam cármico
energia de Iemanjá.

Águas salinas pura divinas faz refletir
o caminhar, Orí salvar abençoar paó 
continuarbrisa constante se faz purificar.


Energia que banha seguimento de
cegonha, matas graças abrigo de Ossain, 
ofá lança guerreio, cobrança caça alto da 
praça, salve, salve me acompanha na
montanha.

Viaje no íntimo do pensar, criar entre
sol testemunho o luar, visualizar galeria
de arte onde predomina céu aberto a
cabeceira do mar.

Oxalá, imagem encanta quem sabe dentro
de mente criar, Iyá voz é tudo de bom neste
lugar, proteger, preservar.

Viventes mente carente, tire arrebente
a corrente deixe o pássaro voar, moradores
deste lugar, Odiá rainha saravá, Patacorí
Babá Orixá!



(Karamujô @ favela)


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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

TAL BURGUES

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TAL BURGUES

Pescoço corrente, enforca mente inocente,
trabalho de frente, tudo moleza, coitada vive
singularmente sempre sorridente.


Protagonista de ventre sorriso sem dente,
saia por favor entre, se possível não sente,
aqui é capacete e gandola ordeiramente leve
traga da escola.


Passar, cozinhar, cueca lavar, pudim de coco 
não pode provar espere ordenar, quebrar 
porcelana juro vai pagar, ascender vela para 
o demônio, satanás nem pensar.


Respeite seu rei, mastigo muitas mastiguei,
Aqui queira não queira cumpri-se lei, você 
escutou o quê falei? - Cale a boca espere sua 
vez?

Sei lá, digo que não sei, pensas que sou
ridículo tal burgues?


Antes de começar, estou pedindo as 

contas mais uma vez, sou empregada,
pôs tô fora deste presidio cela de xadrez.

Fui, rainha ao invés de rei!


(Karamujô) @ Favela) 


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domingo, 4 de novembro de 2012

DISCÓRDIA SEMEADA

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Discórdia Semeada



Lenço de lagrimas salgadas encharcado, 
choro do presente, pensamentos do 
passado, 

santo malhado recém estampado. 

Folha de papel o nome dela grifado, 
longe 

o ser culpado, tudo fui acusado carcaça 
encarnado espírito pelado.

Palavras semente semeada, discórdia
regada instalada, machuca escritora
do lado calada, insultos adjetivos muitos
palavreados, informalmente nada engraçado.


Filhote no colo chorado irritado, latido animal
descontrolado pulo totalmente forçado, coitado!

Nãna, porquê amim escolheu vítima do
egoísmo seu?

Mundo alma diferente do meu, autoridade

sempre o vizinho do lado não eu, ponte que 

partiu carvalho, dama tumultua baralho.


Perdão pessoa danado, luta coroa atordoado,

varão partido rachado, sofrer de boa, rapariga 
pisa esmaga leiloa, deixa ferida jamais será 
esquecida.



Vida filha da vida, dor tremenda contida, poxa 

vida nunca vivida, corrente nunca vencida.

Amem!

(Karamujô) = (@ Favela)



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