AXÉ IYÁ

IYÁ OXUM

Iyá Oxum canto samba axé boru gudum
sou pertenço vivo momento longe fora do 
sofrimento, sigo em frente sem lamento
..............................................................
Jongo da Serrinha, Pedra linda Moreninha,
gingado da mulata, quente gosto caipirinha 
universo natureza, sol brilho gorda magrinha 
.........................................................................
Atabaque capoeira   Pau Brasil  grande castanheira
negro sangue na veia maçã eterno amor abiã Iawô
................................................................................. Jagun quem faz a sua cabeça, raiz africana sapê cabana,
 Guaratiba lança Orí você   nunca  se   esqueça floresta 
...................................................................................... Dança de salão acordes dedilhados violão chocalho
destino traço mão, trigo  ostea consagração homem
da cruz salvação
.................................................................................. Bahia logos rios trilhas Kantuà Iroko ancestrais Babá
feijoada acarajé Banmikole Egbá   Odé vatapa acaça
................................................................................... Quimbanda Jurema aruanda terno leque mundo moleque  
elementos terra, fogo oxigênio ar  caverna rudimentar vá
........................................................................................... Umbanda cebo cultura coletânea    carretilha Palmares Zumbi
Patacorí, passeio tu não veio pontal mensagem capa de jornal
................................................................................................... Paz mai harmonia que faz saúde plenitude bola de gude arroz 
papa grude, corrente vivência   naturalidade   cidade muro de 
verdade viva a honestidade


Karamujô



 

VITÓRIA NOSTALGIA

   
VITÓRIA NOSTALGIA

Luz   vazia   escuro   tudo aconteceu    não   via
Lindo   noite   passa   raios  de  sol     bom     dia
Linha   traçado   vozes  conversaram  meio dia
Sbelle amim convivência passado de ano ambos
sorria certo muita alegria vitória nostalgia
.......................................................................
Almoço convosco velho rugas seu  soço     meu 
filho   tudo dele   vigio umbigo  boca lavabo tá
frio   bucha água   alagado  vira   poço    se  liga
tu é meu fio de ti tudo confio carioca sagaz Rio
......................................................................... Corpo empacotado banho tomado pés  de      fora
tudo pelado,  iya iboru  canta  cisca   no  terreiro
milho  picado   bico  levado     oferecido  parceiro
casal guardado segura não foge machão folgado 
............................................................................. Paskim três vezes limão    mel    com  gim determinado 
digo sim união trazendo para mim  coração bate forte 
assim leite ovos açúcar claras gostoso gelado   pudim
tudo é gosto galinha traça pescoço lixo vira seu moço
.................................................................................... Voice termino alegre em mim  batuqueiro  guerreiro
rodeia ori dia inteiro patacorí o   babá ferreiro dono
fincado no terreiro vela acesa amigo candieiro sorte
axé  sempre  amigo  vigilante  segurança  encantado 
parceiro. 


Karamujô
   

PODEROSA MULHER

PODEROSA MULHER

Ana Maria Braga o fera amigo Louro José 
dia lindo digno de bom degustante o   café
última sexta feira do ano,   Gustavo  Lima 
soberano  nada  acontece  no  mundo   por
engano
.....................................................................

Personagem    linda   foi   rica    homenagem,
Época    ficou    excelente  mera  reportagem
evidência difícil   ver essa  poderosa mulher
perder para concorrência viva mesa   garfo
faca  colher
......................................................................

Tchê Tchê  re re tchê  frutas   sucos conversas
tudo   é   mais  você,    aprendizado  de     para
mente      grandiosamente     sempre      crescer
vestido   branco  de  franja  apresento  a  você
.......................................................................

Música   romântica   mata     ao fundo natureza
encanta, desbrava voz  forte  sonora   garganta
show  turnê   primeira   vez não dizer rei rainha
tabuleiro de xadrez padrinho seguimento viver
..........................................................................

Cabelo novo    balada nação hoje estagnada
touro   cego de    roubada,  pula produção do
cd dvd palma na mão  muito bom elaborado
a finalização, se liga aí meu povão gratidão!
.......................................................................

Divas dance, bolo distribui para muita gente
lua   rua   união  se constitua   vida que segue
continua   quem  acredita  consegue    mesmo
exercício seguidamente pele nua
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Feliz ano novo  ceia champanhe   gostoso
eu te   amo   família  tudo de bom começa
de novo desejo quero união sagrado povo
...................................................................

Mar Iemanjá vá ascenda velas    reze pule
sete   ondas   ofereça  flores  a Iyá,   rainha
sereia certeza vai lhe abençoar, sorte axé!
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Karamujô

RAPÉ

  
RAPÉ

Você   é rapé   cara maneiro cheio   de   chulé 
frieira na mão verruga sem fé fica agarrado
no meu pé, sê quer pescoço mané?

Segunda feira dia pagode na  feira  presença
feraz    camarada   amigo    capaz,   empresta 
atenção salvação rezo longevidade sagrada 
nossa oração

Presta   bermuda   chinelo   cordão medalha 
proteção  no  bolso coloca   nota  de cem mil
migão, chapéu de pala seda formoso blusão 
perfume sem essa dizer não?

Nega     gosta  tudo   de bom   cerveja      churrasco
de filé tira   gosto bem   passado   espeto   coração 
regado limão, satisfação lado a lado bolsas fazer 
sacolão músculo para fazer suculento sapão sem 
arroz nem feijão

Hora passa para de graça de volta pra casa
noite    conversando  no  portão   regado    de 
conversação  beijo  abraço      agarão, chega 
buzão volta sem degustar  tesão aborrecido 
padrão  coisa  de  vacilão  kam  kam     kam 
obrigação


Karamujô 


  

LUZ VAZIA

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LUZ VAZIA

Luz   vazia   escuro lá  fora chove chovia,
tudo acontece aconteceu desejo: bom dia!
Linhas traçados vozes conversam dia dia
costuro muito maduro, vivo puro e vigia

Porta   papel   conversa    dendê estrada  sem mel
quem   sabe  um  dia  deixa      de  ser   uma    cutia 
Sorria morena mente vazia? Certo muita alegria 
nostalgia,   cromossomo não se faz meio que fora 
de via cruz vazia

Corpo empacotado banho    limpo    pés lavabo,
coitado sempre      pergunto estou do  lado, Iyá,
Iboru canta ciscando manga cai por todo lado
êta terreiro danado natureza  sempre cravado

Paskim tres veses com gim   determino diga sim,
união trazendo  para mim coração bate sempre
assim, leite com ovos clara gostoso  muy pudim

Voice     termino    forte   em  mim,  batuqueiro  
magia louça na pia, guerreiro babá ferragem
dendê patacori,  malandragem perto  de mim
perseguir   não   mire a   mim  segue que segue 
longe assim 



(Karamujô) @ (Favela) . Axé!!!



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LÍNGUA ESFACELADA

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LÍNGUA ESFACELADA

Lagartixa   lá   no   auto     emparedada 
patas agarradas,    eu  digo  nada, digo 
falo nada,  discreta  a mosca leva  uma  
sinistra  olhada com  asas outra gelada

Câmera    lenta   escabreada     quatro   
 patas   caminhada  bendita  inseto    de   
sopa estática  limpando-se  parada sem 
pena  guria vai  ser degustada, digo falo
nada

As   vozes  se   fazem     rebeladas,    escolha  
você  dê   uma  telefonada, torcida  de mim   
covarde   ora  engarrafada  por  cima   do 
óculos   carrancudo   dou   uma   parada

Cafeina   água  gelada buzanfá  de  volta ela 
sentada, ringue  em cima    briga  encerrada  
nem    sempre     ganha   mais    forte    língua 
esfacelada, bá  quê será  da coitada?

Caramba   acabou   a    luz,  arroz    cru  tapioca   
de cuscuz,  pavio lamparina   chama  que seduz 
pelo  sinal   da cruz fim do   nada, eu  digo nada,  
digo  falo nada, café  com sal barata amassada 
pisada estalada de lado seu porco cusparada.


=(Karamujô @ Favela)=


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POVO DE ALDEIA

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POVO DE ALDEIA

Saravá na Bahia, Salvador nostalgia
povo que canta versa defuma encanta
sol brisa com magia vida lhe peço dia
segredo de fé anuncia alguidar bacia

Baiana do acarajé charuto vô mané
suco  de  acerola  suor ilê   puro axé 
capoeira  forró  arrasta  ama  mulher
sapeca  iyá  sacode adijá   ele quem 
vai  chamar energia o orixá

Exú Oxalá canto saber  compartilhar
dança de  terreiro  águas de Iemanjá
figa de arruda blá blá blá ouvir gostar
eu  aqui  longe  ela lá  se liga  rapá vá
procurar

Pura alegria Senhora dos Navegantes
coração barcos flores seguem adiante 
pare olhe só por um instante reflete a
sereia povo de aldeia, terra sem areia
palma da mão não bobeia

Palmares Zumbi montana mata sem sorrir
tronco sangue tatuagem meriti sem fingir
elevador sobe desce longe daqui nós negri
tapete vermelho passadas chama croqui 


=(Karamujô @ Favela)=



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PAUTA O SUCESSO

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PAUTA O SUCESSO

À  vida  é  uma  longa  estrada    reta 
comprida, vários obstáculos pedras    
extensas   subidas alivio  sorriso  na  
descida,  homem busca longe   mora 
rapariga sem piriri de barriga

Certo,   existe   várias  curvas     vitoriosas
disse   me  disse  compadecida     encontre  
passe sem que elas fiquem  despercebidas

Mesmo que muito    caminhe, suor tome
conta das lágrimas momentaneamente
esquecidas, pense no futuro de sua vida

Vá em frente cumplicidade longa muita 
gente   mentes   mentes  mentes  as vezes 
meio  que  inocente  plural  solvente

Dor  de  cabeça    abjetivo  você   nunca  se
esqueça, lembre-se do mundo seguimento 
não  viva  a  pobreza,  faça  tudo  de   bom
uma  solida fortaleza

A vitória está perto, olhos abertos muito 
abertos, àquele que almeja simplesmente o 
sol universo,  frente  sem  reverso

Caminho certo,     livros cadernos    pauta
o sucesso,  família   é  pensamento    frase
junto ao verso,    você  não é  errado   nem 
cabeçudo certo conheça amargo remédio

Alta montanha você pode alcança, formiga
trabalha turbulência agiganta nunca pensa
em ganância solidária emplaca a esperança. 


Axé!!! . (Karamujô @ Favela)= . Axé!!!


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SBELLE

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Sbelle


Linda noite, pensamento  sem   foice agradeço
grande momento  respeito,   paz  harmonia no 
peito, reza   conversa   Deus    que  me  carrega
congele, Ogum   Orixá   babá,  bate cabeça rei 
guardião pai Oxalá.


Silêncio   escuros    passos   convento  sussurro 
vida  ressentimentos  sagrado  todo  momento,
Sbelle, chega menina gloriosa meu pensamento.


Mãe Iemanjá,  Orí  se  faz  brilhar,  guerreiro dono
do terreiro família   todos parceiro, cruz vazia  foi
o paradeiro mentira sobrou para o mandingueiro.



Tempo que passa,  hoje vida de graça, ansioso
como se fosse jardim  oito de maio bela  praça,
correndo venha rápido beija-me abraça, eu te
amo pare de graça.



Sei , coração   apertado   cheio  de  dor,  tudo  foi
rude bola de gude, espere  o  amanhã  robô cope  
kam kam,  faça-me  o   favor  distrair hoje cama 
dormir talvez sorrir,  sem   pressão   ela  vai  vir, 
velho pastovê  padê, patacorí obé kokê ô ô ô kê!



Amem!



(Karamujô @ Favela)


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VILA ISABEL

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Vila Isabel


Partituras, notas musicais na calçada,
muro vida   passada,   vivência  serena,   
Noel  Rosa   espiritualidade   sentado a
praça, tudo vem conta relata e abraça.


Vila  Isabel  terra     filhos  bujamé,  contas
turbantes   idê  eketé,  sandálias  de  couro
Ilê, Ilê morada Orixás  fé,     ponto cardial 
Axé, Axé, axé!


Quizomba   vela   versos   sombra, Bulevar
boemia filhos copía,   louça   ralo  de pia,
Zero Grajaú, ifá batucada guru, percussão
Opom,  opelê,  destino   decifrado   no  chão.


Maestro  vida maestrina  curvas retas  placa  de  
esquina,  luz  lampião, querosene  fio lamparina,  
culinária  porta  bandeira  mestre  sala pavilhão 
bandeira chapéu sem vizeira.


Malandro   varão     malandragem,   arte   sênica 
tatuagem,     paetê     quente    colagem,   feijoada  
doces  viagem viva coragem, Poesias desertadas 
mente imaginada  letra   palavra datilografada.


Samba    cavaco atabaque,  capoeira,    senzala, 
palmares    Zumbi miragem , Martinho   da Vila
Mart'nália    Angola Orí, Ogum   babá    saravá 
guerreiro patacorí.



(Karamujô @ Favela)



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SOPA DE VENTO

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Sopa de vento               

Sopa  de vento,  conscrito passado  escrito 
subscrito    escreve,   cupim   sem  cominho, 
surpresa  natureza prescreve, mente solvente
miudinho  ninho fundo do mar imerge.



Apaixonado  corbado  você  abandonado, 
salão  vela acessa no chão  queimado  meio
regado coração,  colher   quente espelho de  
mão,  traço dito vale seguida  só um tostão, 
combustão ilusão.



O  feijão,  sem  chinelo,  pé no  chão martelo
lua  qual  foi  a   razão,   linha  do  horizonte 
dizia   separação,   cordão condão, pescoço
preso  corrente mamão  maracujá   açúcar  
limão,  fechado  coração.




Tô   de  boa  com  à  vida   pardal  que voa,  
pluralidade  vida  atoa,  contida   verdade  
primeiro  fingida, estrada aberta  corrida,   
longevidade  frente esquecida muy querida.


Amem!




(Karamujô @ Favela)


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ACARAJÉ COM PIMENTA

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Acarajé com pimenta


Acarajé  com  pimenta,  Rio  de 
Janeiro  pedra  noventa,  salve 
Jorge  no Alemão  pai Ogum do 
coração,  subida,  descida,becos 
e vielas, bucha carapuça eu e ela!


Cara tema de novela, batata agrião
ensopadagulosa  costela ferrão, sem
luz escuridão, chora coração parado 
sem portão, onde parou o fera irmão 
suco de limão, Sei não?


Zona sul do  cartão  cobertura  sem 
visão, largue minha mão rebuscado 
telão,  xerox  de  grade, cidade  sem 
árvore,  sol  churrasco, criatividade 
fank pão coragem copiado do irmão
da laje.


Cachorro  quente  fruto  corrente, 
rapadura mamão nariz grande 
pingente  de  lata cordão, grana 
debaixo  do  colchão, ratão!



(Karamujô @ Favela)



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CORAÇÃO MOLHADO

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Coração molhado



Jorge do eu, vivência o seu,
galope do pode, seguimento
do rico sem pobre, cerimônia
ignorância agrado esperança, 
confiança, fé longe intolerância.

pesadelo enxado joelho, caminhada
conselho, fruto exercito formigueiro 

espalhados no terreiro, seguimento

feiticeiro hoje tal obreiro.



Sincretismo santo batuque humanismo, 

religioso ser composto forte medroso,
resiste contorce sofre porta com cofre.

Abstrato guerreiro no retrato, ginga 

cachaça limão com pinga, proteção do 
homem cama colchão pescoço mão, 
roupa tudo um só padrão, sem essa de 
superstição.

Orí bem guardado, batucado razão 
folgado, coração molhado, cantado 
muito bem espelhado.

Bate  cabeça, alegria  não tristeza, eu 
príncipe cara  rei da fortaleza ordeira
firmeza.

AMEM!



(*..*) =(Karamujô)= (^..^) . Axé!!!

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NANÃ IYÁ

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Nanã Iyá


Nanã  Iyá   salubá,  terra   energia   Orixá,
palha   da costa  vento  cobertura  de sapê, 
esteira contra egum Atotô Omolu Obaluaê.


Araiê   bastilha  do  querer,     vida  cobertura
espelho     com   prazer,    deburú       consenso
paz ê ê, Okearô  salve  senhor,  Ofá   do caçar
 filho brilhar arô Kê, Epa babá, mito Saravá.


Padinho   Ciso     vida  rabisco,   sertão 
Campina   Grande   pasto seco  sofrido
Cariri, ovo sem gema povo da Jurema
 olha  malandragem aí.


kafuá   Ilê  patacorí,  galo    iboru     cara 
macho   garnisé,   batucada   na  estrada
axé sua chegada, rapadura  marmelada 
caravela,    jangada, s  om aiê padê padê.


(Karamujô @ Favela)


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SUJO COLCHÃO

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SUJO COLCHÃO

Leve torção pé esquerdo, indicador 
quebrado torto direito, engessado 
parte de meu coração sujo colchão.

Lagrimas com pouca visão, amor
trancafiado no plural da  ilusão,
o saci caminha nunca diz não!

Cutuca abrace beije, não chute eu!
Certo, você subestima esqueço, não 
confunda pipa raia,  lago  seco com 
praia árvore arvoredo, corte tesoura 
cega navalha nota sem preço.

Vaidade ontem viva presente hoje,
morcego cego dia vesga na noite,suco 
amargo dê com aranha, manuscrito 
misturada gritante sem  vergonha.

Mundo de ida, terra de volta, pêssego
sem calda deixe não lave minha fralda! 

Gege materno diferente longe de   ser você,
in memória foi um prazer, borracha quebrada
babá Patacorí cara do meu viver!
  

(Karamujô @ Favela)




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PANO SOCIALIZADO

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Pano socializado

Tempo nublado no lhe vejo de frente
nem de lado, fechado pequeno quadrado,
morro sempre fumaçado, rezo amanhã
desfaço embaraço agradeço obrigado.

Pano socializado rabiscado traços meramente
conservados o conheço mesmo sem escalado.
Mente espera ansiosa grande eu quem abraço,
todos aqui ajudam vizinhas do casebres do lado.

Psiu! - Pinto paisagens, mesmo sem ter voado,
face corpo do Redentor senhor muito adorado.
Sigo na luta no passado tudo teve abandonado
como o que é Deus sorte dele foi eu escolheu.

Hoje televisado caramba tudo muito embasado
não avisto Cristo aqui agraciado, corpo molhado
tiro dele retrato. Volto mentalizado visão do pouco
amim mostrado, engrandecida conheci o Corcovado!

Rede Asta produtos sociais a serem comprados, bom 
bonito qualidade e barato, ajude o ser humano a ser 
vivenciado!

Pensamento voador socializar para amar, basta querer!
Famílias dependem de mim também de você, juntos é certo
conseguiremos vencer!

Pelo sinal da santa, santa, santa cruz.  

Axé, Amem! 




(Karamujô @ favela)


(@..@)   .   (@..@)   .   (@..@)